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Comportamento sexual de garanhões e principais alterações

Paola Tábata Medes

 

Monografia apresentada para conclusão do Curso de Especialização Lato Sensu em Reprodução Equina pela Faculdade Jaguariúna em convênio com o Instituto Brasileiro de Formação Profissional – IBVET, sob a orientação do Professor (a) Dra. Maria Manoela Castro Chaves, Jaguariúna-SP, 2017.

 

Resumo:

Para ter uma saudável e rentável criação de equinos, é necessário observar e compreender melhor a organização social desses animais, tanto na natureza como estabulados, bem como o comportamento sexual dos garanhões durante a cópula natural ou assistida. Na natureza os equinos se organizam em rebanhos e esses são subdivididos em três grupos, denominados harém, banda de garanhões solteiros e banda de transição. Os animais de cada grupo vivem e se organizam de forma hierárquica, em que os dominantes, geralmente, possuem o respeito dos dominados. A prioridade desses animais é manter-se unidos, protegidos e atentos contra-ataques de animais de outra espécie, ou de equinos de outro grupo. A proteção dos grupos é normalmente realizada pelo garanhão principal, esse é o objetivo dele, e não apenas cobrir as éguas do harém. Em oposição à vida de garanhões selvagens, os garanhões domesticados, que possuem valor genético, são criados para a reprodução. Esses animais são normalmente confinados e afastados das fêmeas quando atingem a puberdade. O ambiente, a interação sociosexual, o manejo e a rotina reprodutiva são alguns dos fatores que podem alterar o comportamento sexual dos garanhões. Esses animais podem apresentar distúrbios comportamentais que, na grande maioria, pode ser consequência de uma manipulação errônea. O presente trabalho objetivou realizar uma revisão de literatura a respeito do comportamento sexual normal de garanhões de vida livre e dos estabulados, bem como as alterações comportamentais normalmente vista nos animais que são criados artificialmente.


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